Pode afetar qualquer parte do corpo, sendo mais comum no pescoço, nas
axilas, na região inguinal e do mediastino. Pode ser tanto uma
inflamação passageira, quanto representar uma doença grave.
Os
linfonodos são pequenos órgãos responsáveis pela defesa do organismo e
localizados por todo o corpo. Também chamados de gânglios linfáticos,
ajudam a impedir a atuação de microrganismos e células cancerígenas.
Continue a leitura e entenda como eles podem adquirir um tamanho
anormal.
O que causa a linfonodomegalia?
Como
os linfonodos atuam nas defesas do organismo, quando aumentam muito de
tamanho indicam a existência de alguma doença. As mais frequentes são infecções, alergias, inflamações, doenças reumáticas e câncer.
Em
crianças e jovens adultos, as causas mais comuns são as infecções
bacterianas e virais. É o caso da mononucleose (ou doença do beijo),
além da toxoplasmose e a tuberculose. Os gânglios ficam fibrosos e
bastante doloridos, características de uma inflamação.
Já nos
adultos com mais de 50 anos, há uma correlação com alguns tipos de
câncer, porém infecções ainda são as principais causas da manifestação.
Os linfonodos ficam duros, bem aderidos, formando um caroço — e,
geralmente, são bem maiores.
Quais os principais sintomas?
Os
linfonodos saudáveis possuem cerca de 1 centímetro e não
são perceptíveis. Quando hpa uma infecção, eles aumentam e podem atingir
diversos tamanhos. Nesses casos, a pele por cima fica lisa, regular e
avermelhada — e bem sensível ao toque. A dor é aguda, com uma sensação
de latejamento.
Na linfonodomegalia provocada por câncer, os
gânglios, normalmente, passam de 2 centímetros de diâmetro. O
crescimento é bem mais lento e a pele não fica alterada. De modo geral,
também são indolores, podendo não ser notados por muito tempo.
Um
gânglio permanece inflamado por cerca de 2 semanas se for tratado
corretamente. Se durar mais do que isso, pode ser necessário fazer uma
biópsia e até uma cirurgia para limpeza ou remoção.
Como fazer o tratamento?
Primeiro,
é preciso confirmar a existência da linfonodomegalia. Isso porque os
gânglios linfáticos são facilmente confundidos com cistos branquiais,
abscessos, lipomas, glândula aumentada ou tumores. O diagnóstico deve ser feito apenas pelo médico, não devendo ser aplicado nenhum medicamento no local, com risco de piora.
Dependendo
das causas, o profissional poderá prescrever antibióticos e
anti-inflamatórios, quando infeccioso. Se não houver melhora em algumas
semanas, deverá ser feita a biópsia.
Um linfonodo neoplásico —
quando há alteração no código genético e perda da função característica
— deve ser removido em parte ou totalmente. O médico realiza uma biópsia
para identificar se trata-se de um câncer benigno ou maligno. A partir daí, o linfonodo poderá ser tratado com cirurgias, radioterapia ou quimioterapia, dependendo de cada caso.
De
qualquer modo, não deixa para buscar ajuda apenas quando há dor ou
incômodo. É fundamental prestar atenção a qualquer caroço ou
irregularidade no corpo. A linofonodomegalia pode ser facilmente
tratada, desde que se procure um médico de imediato.
O tratamento
de todo tipo de doença começa com um diagnóstico precoce. Portanto,
fique de olho e, ao menor sinal de que existe algo errado, procure um
médico. Fonte: https://blog.drconsulta.com
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