"Em 2015, Francesco Grego, chefe o do Laboratório de Materiais 
Aplicados à Eletrônica Impressa e Macia (LAMPSe) do Instituto de Física 
do Estado Sólido da Universidade de Tecnologia de Graz, desenvolveu uma 
tecnologia chamada "tatuagem de eletrodos"
Mais do que um simples 
desenho feito em sua pele, essa tatuagem feita de eletrodo também pode medir sua atividade cerebral.
Desse modo, a criação usa polímeros condutores feitos em uma impressora a jato de tinta e colado à pele para medir a atividade cardíaca
 (ECG) e muscular (EMG) do indivíduo tatuado. Assim, por meio de avanços
 na tecnologia, a tatuagem pode ser usada em exames como 
eletrocardiogramas ou eletromiografias.
Uma tecnologia que pode ser usada para eletrocardiogramas ou eletromiografias
Conforme Grego e outros pesquisadores aprimoravam a tecnologia, em 2018, eles a tornaram capaz de medir a atividade cerebral. Dessa forma, é possível que ela seja usada em exames de eletroencefalografia (EEG).
Para isso, a composição e a espessura do papel usado para colar a 
tatuagem na pele e do polímero condutor foram otimizadas. Assim, a 
conexão entre eletrodo e a pele foi ainda mais melhorada, possibilitando
 o registro dos sinais cerebrais com maior qualidade. "As ondas cerebrais
 estão na faixa de baixa frequência e os sinais EEG têm uma amplitude 
muito baixa. Elas são muito mais difíceis de captar em alta qualidade do
 que os sinais EMG ou ECG", afirmou uma das pesquisadoras
 do projeto.
Para se ter uma ideia, esse tipo de eletrodo, otimizado em 2018, é 
cerca de 100 vezes mais fino que um fio de cabelo humano. Com isso, as 
"tatuagens" podem se adaptar à pele irregular e dificilmente são 
visíveis no corpo. Em testes realizados sob condições clínicas, foi 
possível perceber que a medição das tatuagens é tão eficaz quando a 
realizada com eletrodos convencionais. Nossas tatuagens são 
significativamente menos caras que os eletrodos de EEG atuais e também 
oferecem mais vantagens em termos de conforto no uso e medidas de longo prazo.
O primeiro eletrodo seco compatível com MEG
Os novos eletrodos de tatuagem são o primeiro tipo de eletro seco 
adequada para medições de EEG a longo prazo. Além disso, eles são, ao 
mesmo tempo, compatíveis com magneto-encefalografia (MEG). Assim, o MEG é
 um método
 de estabelecimento para monitorar a atividade cerebral. Até o momento, 
somente os "eletrodos úmidos" podiam ser utilizados com o MEG.
Esses eletrodos úmidos funcionam com base de eletrólito em gel ou 
pasta de eletrodo. Portanto, eles secam rapidamente e são inadequados 
para medições a longo prazo. Contudo, a nova geração de eletrodos de 
tatuagem consiste exclusivamente em polímeros condutores. Ou seja, não 
contém metais que possam ser problemáticas para exames MEG. Desse modo, a
 impressão é exclusiva com jato de tinta.
 Sendo assim, mesmo os pelos que crescem através da tatuagem não 
interferem na gravação do sinal. Por isso, eles são excelentes para 
medições a longo prazo.
Atualmente, o pesquisador está dando ideias sobre como essa tecnologia pode ser usada nas clínicas e projetos de neuroengenharia.
 Além de também, no campo das interfaces do cérebro do computador. Com 
nosso método, produzimos o eletrodo perfeito e compatível com MEG, 
reduzindo custos e tempo de produção. Fonte: https://fatosdesconhecidos.ig.com.br
 



 
 
 


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