"Quem tem transtorno dismórfico corporal vê defeitos onde não existem ou se incomoda demais com certas características na frente do espelho"
A Dismorfia Corporal, também conhecida como Dismorfobia, Transtorno Dismórfico Corporal ou Síndrome da Distorção da Imagem, é muitas vezes confundido com a preocupação excessiva com a aparência, o que pode dificultar o diagnostico nos dias de hoje. Dismorfia é um termo usado para diferenciar aquilo que a pessoa acredita ser e o que realmente é, ou seja, a dismorfia corporal é um transtorno psicológico onde a pessoa acredita ter defeitos físicos que não possui ou então, possui em um nível mínimo, mas acredita ser acentuado. São pensamentos que chegam a ser delirantes, no qual o individuo tem rituais obsessivos como se olhar no espelho buscando defeitos.
Para o diagnóstico é importante observar alguns pontos principais como por exemplo: a atenção excessiva com distorções que não existem ou existem em pequeno nível; a forma como a pessoa esconde sua parte “defeituosa”; e se a pessoa busca de forma acentuada tratamentos estéticos e após nunca se sentem satisfeitos. Em algumas pessoas ainda pode ser observado um prejuízo nos relacionamentos sociais e afetivos ou até mesmo no campo profissional e acadêmico.
Como o Transtorno Dismórfico Corporal está relacionado ao modo em que a pessoa se percebe, é comum que desse transtorno algumas pessoas desenvolvam a Vigorexia ou Transtorno Dismórfico Muscular que são em sua maioria homens que praticam musculação de 3 a 4 horas por dia na busca de um corpo cada vez maior e mais definido. Além da Vigorexia, existem a Anorexia Nervosa e a Bulimia mais comuns nas mulheres que não comem o suficiente, se sentem e se vêem gordas, mesmo não sendo. Estão muitas vezes associados com a Depressão, Fobia Social, Perturbação Obsessiva-Compulsiva, ou níveis altos de insatisfação e angústia que podem muitas vezes levar a suicídio.
Para o tratamento tem sido bastante utilizada a psicoterapia,
principalmente a comportamental e cognitiva, porém é difícil que o
paciente busque ajuda já que não aceita ser portador desse diagnostico.
Além do tratamento psicoterápico, muitas vezes o medicamento também é
necessário para ajudar o paciente a modificar comportamentos e
pensamentos obsessivos, ajudando na recuperação da sua autoestima e em seus relacionamentos. Fonte: https://www.infoescola.com
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