"A alface é uma hortaliça composta, que se apresenta com variedades de
folhas lisas e crespas"
Sua cor varia desde o verde até o arroxeado. Os
antigos romanos tinham o costume de comer alface à noite, para
facilitar o sono após um rico jantar. Atualmente, também se recomenda a
indivíduos em condições de estresse, ingerir a alface a noite.
A alface é um dos alimentos mais ricos em água (94,9%). No entanto,
fornece quantidade relativamente alta de proteínas (1,62%), um pouco
menos que as batatas (2,07%). É muito podre em carboidratos (0,67%) e em
gorduras (0,2%), o que explica seu baixo fornecimento energético (16
kcal/100g). O valor nutritivo e dietoterapêutico da alface depende dos
seguintes componentes:
Provitamina A: 100g de alface fornecem 260 microgramas de ER
(equivalentes a retinol), o que supõe a quarta parte das necessidades
diárias de provitamina.
Vitaminas do complexo B: É bastante rica em vitamina B1 (0,1mg/100g) e B2 (0,1mg/100g), principalmente em folatos.
Vitamina C: A concentração dessa vitamina na alface é de 24mg/100g, um pouco menos da metade que a laranja ou limão.
Minerais: Destaque para seu conteúdo em potássio (290mg/100g) e em
ferro (1,1mg/100g). Apresenta também quantidades significativas de
cálcio, fósforo e magnésio, assim como dos oligoelementos zinco e cobre.
Fibra vegetal (1,7%): que contribui para seu efeito laxante.
Propriedades terapêuticas
Graças a essa composição, a alface tem as seguintes propriedades:
sedativa, sonífera, aperitva, laxante, alcalinizante e remineralizante.
Suas indicações são:
Transtornos funcionais do sistema nervoso, como nervosismo, estresse
ou tensão psíquica e ansiedade. O consumo habitual de alface produz uma
suave e imperceptível sedação, já que aporta vitaminas do grupo B
necessárias para o bom equilíbrio nervoso.
Insônia: Para isso se recomenda ingeri-la à noite, em boa porção, e de preferência como prato único.
Transtornos digestivos: Ingerida antes dos outros alimentos, a alface tonifica o estômago e facilita a digestão.
Prisão de ventre: Facilita o trânsito intestinal por seu conteúdo em fibra e sua boa digestão.
Obesidade: A alface produz uma sensação de saciedade e fornece poucos
calorias. Também contribui para reduzir o nervosismo ou ansiedade pela
comida que, com frequência, acompanha a obesidade.
Diabetes: A alface é um dos alimentos mais pobres em carboidratos, de modo que os diabéticos podem consumi-la sem restrições.
As folhas podem ser consumidas cruas, temperadas com azeite de oliva e
gostas de limão, por exemplo, ou cozidas, como no caso das folhas mais
duras que podem ser cozidas como qualquer outra verdura. Fonte: wp.clicrbs.com.br/viverbem
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