"Um 
canudo de chocolate pego antes de pagar foi o motivo para uma gerente da
 rede de cafés Starbucks gritar com uma cliente" 
O surto foi filmado e 
publicado na internet — o vídeo se tornou viral com mais de 1 milhão de 
visualizações. O que faltou no episódio foi inteligência emocional, a 
habilidade que ganhou mais peso do que a própria experiência 
profissional na hora do recrutador contratar um candidato a emprego.
A
 consumidora Ruby Chen diz no vídeo que estava na fila para 
pedir um café, mas não ouviu a atendente chamar. A gerente Melissa 
chamou sua atenção aos berros. O caso piorou quando Melissa viu o canudo
 comestível , de menos de R$ 3, na mão de Ruby, e a acusou de querer 
levá-lo sem pagar.
Têm pessoas com boa 
capacitação profissional, mas não possuem inteligência emocional. É 
melhor contratar alguém com pouca habilidade e treiná-la, do que ficar 
com alguém hábil, mas que não tem equilíbrio.
A 
inteligência emocional anda escassa na maioria dos ambientes de 
trabalho, sentencia profissionais da área de saúde mental.
Há
 duas razões principais para isso ocorrer: o uso intenso de tecnologias,
 que nos deixam cada vez mais isolados, e o excesso de atividades, que 
nos sobrecarregam e desconectam de outras pessoas. O
 vídeo não mostra o começo da confusão e somente a versão da cliente se 
tornou pública. A Starbucks informou que demitiu a funcionária.
“Essa
 experiência não representa o alto padrão de serviço que estabelecemos 
para nós”, publicou a empresa numa rede social. O caso ocorreu na última
 semana no bairro do Queens, em Nova York, Estados Unidos. 
Mesmo
 que o “dia de fúria” de Melissa tenha acontecido a milhares de 
quilômetros do Rio, algum respingo do surto da mulher deverá atingir as 
unidades da rede no Brasil, mesmo que de forma mais sutil.
As
 empresas têm que identificar esse profissional. Ele pode prejudicar a 
imagem dela. A competência emocional tem
 mais peso que a capacitação.
O
 psicanalista Paulo Miguel Velasco diz que os fatores são desencadeados 
por estresse no trabalho ou em casa. “A pessoa explode no primeiro que 
aparece. Pode chegar ao ponto de precisar de tratamento. E por isso é 
preciso que se tenha psicoterapia para a pessoa relaxar”.  
(Psicanalista Paulo Velasco - Contatos: paulo.velasco.psi@gmail.com)
É necessário se olhar, e 
não procurar o problema fora. “Não temos horário de almoço, somos 
sobrecarregados, nossos chefes não nos entendem. Temos que os adaptar ao
 ambiente. Fonte: Jornal O Dia
 




 
 
 


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