"A difteria também é muito conhecida por crupe. Esta é uma doença infectocontagiosa provocada por uma bactéria que recebe o nome de Corynebacterium diphtheriae"
Muito mais frequente em crianças do que em adultos, a enfermidade pode
ser prevenida através da vacinação. Neste artigo vamos falar um pouco a
respeito da difteria considerando os seguintes tópicos:
O que é difteria?
Esta é uma doença infectocontagiosa provocada por uma bactéria chamada de Corynebacterium diphtheriae e que pode acometer tanto a pele como as amídalas, a faringe, a laringe, o nariz e diversas mucosas.
Costuma ser bastante frequente na infância. Entretanto, adultos também
estão vulneráveis ao desenvolvimento de tal. Já causou a morte de muitas
pessoas e hoje, devido à vacinação sistemática, é uma doença
controlada.
A grande característica desta infecção é a presença de uma
pseudomembrana esbranquiçada ou acinzentada no local atingido. Toxinas
liberadas pela bactéria provocam a maioria dos sintomas. Geralmente, a
bactéria se aloja nas amídalas, na faringe, na laringe ou no nariz. Por
acometer a via respiratória superior, a doença é altamente contagiosa.
Pessoas que já tiveram difteria não se tornam imunes. Além disto, a
bactéria pode permanecer no indivíduo que teve a doença por muitos
meses. Fato que aumenta a necessidade da vacinação.
Geralmente, esta complicação surge após alguma gripe ou resfriado.
Pessoas não vacinadas ficam extremamente vulneráveis. Após haver o
contágio, o período de incubação pode durar de 1 a 6 dias.
Como acontece a infecção?
Através do contato direto com pessoas infectadas. Estejam estas doentes ou sejam apenas portadoras, gotículas ou secreções respiratórias são altamente contagiosas neste caso. Portanto, pode-se pegar difteria através de espirros, tosses ou qualquer tipo de contato com saliva. Em meses mais frios a transmissão costuma ser maior. Ambientes muito fechados também favorecem o contágio.
Quais são os sintomas?
O primeiro sintoma que costuma surgir são placas acinzentadas ou esbranquiçadas nos locais acometidos. Febre, mal-estar, dor de garganta, chiados ao respirar, secreções nasais, gânglios inchados e manchas pela pele,
são características desta doença. Os sintomas variam um pouco
dependendo do local afetado pela bactéria. A epiglote pode ficar
seriamente comprometida em alguns casos dificultando a respiração. Com
isto, a pessoa desenvolve febre alta e os lábios tornam-se azulados.
Quando o tratamento é tardio ou não é realizado, a doença pode ser
fatal. Outras complicações em decorrência desta negligência são
insuficiência renal, neuropatias como paralisa ou visão dupla e
miocardites.
Como é feito o diagnóstico?
Alguns médicos conseguem ter a certeza basicamente através de exames
clínicos, entretanto, um exame de cultura pode ajudar bastante no
diagnóstico. O fato de a pessoa não ter recebido as doses da vacina
corretamente levanta ainda mais suspeitas. Assim que o motivo dos
sintomas for estabelecido, deve-se dar início imediato ao tratamento
mais adequado.
Como é o tratamento?
Por ser uma doença altamente contagiosa o paciente com difteria deve
ser afastado do contato com outras pessoas. Este receberá doses de um
soro antitoxina diftérica para que as toxinas da bactéria sejam
neutralizadas. Antibióticos também serão indicados assim como outros
medicamentos de acordo com a intensidade da infecção. O repouso deve ser
absoluto e os familiares submetidos a exames.
Como prevenir?
A forma mais efetiva de prevenção contra a difteria é a vacinação. A
vacina é aplicada em diversas doses com espaçamentos exatos de tempo. É
preciso tomar cuidado para não deixar passar as datas certas. A vacina não garante imunização por toda a vida, devendo ser reaplicada em intervalos periódicos.
Tão logo alguns sintomas comecem a surgir, deve-se encaminhar a
pessoa imediatamente a um hospital para que o tratamento comece o quanto
antes. Além disto, o paciente precisa ficar isolado do contato com
outros indivíduos para que uma contaminação generalizada não ocorra no
ambiente de onde ela veio.
Respeitar as datas de vacinação em recém-nascidos é de extrema
importância. Muitas complicações médicas podem ser evitadas. Estas
vacinas estão à disposição da população, portanto, converse com o seu
médico para receber as devidas orientações. A sua saúde e a saúde do seu
filho são muito importantes. Diante de qualquer complicação, consulte
imediatamente um especialista. Fonte: saudemedicina.com
No vídeo abaixo você conhecerá mais de perto a difteria, assim como, seus sintomas e tratamento:
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