"A mastocitose abrange diversas doenças que acometem os mastócitos,
que são células pertencentes ao grupo dos glóbulos brancos (responsáveis
por combater as infecções de nosso organismo) e têm como função
produzir moléculas em resposta à presença de substâncias alérgenas,
levando o paciente a uma reação alérgica"

São duas as formas da doença:
1 - Mastocitose cutânea
Como o nome indica, ela se limita a lesões e alergias de pele, e é a
forma mais comum em crianças. Dentre as principais manifestações estão:

Mastocitoma solitário – Representa aproximadamente
10% dos casos de mastocitose na infância, e consiste numa lesão
geralmente única, que costuma ser redonda ou ovalada, bem pequena. As
crianças que apresentam este tipo da doença raramente adquirem novas
lesões no futuro, lesões essas que tendem a desaparecer de maneira
espontânea ainda durante a infância.
Telangiectasia macular eruptiva perstans – A
telangiectasia, que são os famosos “vasinhos” que surgem na pele, é o
que predomina neste caso. Ela ocorre principalmente em adultos e
adolescentes, e costuma ser mais resistente ao tratamento.

2 - Mastocisote sistêmica
Ela acontece quando há o acúmulo de mastócitos anormais em outros
tecidos e órgãos do corpo, ocasionando fraturas ósseas, osteoporose,
diarreia e alterações no sangue, por exemplo. Costuma aparecer a partir
dos 30 anos, e é o tipo mais grave da doença. As principais formas são:

Mastocitose Sistémica com Doença Hematológica Não Mastocitária – Há uma associação muito frequente com a leucemia mieloide aguda - alguns estudos relatam a ocorrência de leucemia em cerca de 5% dos pacientes). Também há relação com a mielodisplasia.
Mastocitose Sistêmica Agressiva – Em alguns casos,
há uma transformação maligna dos mastócitos, o que é bastante raro. Eles
acabam se infiltrando na medula óssea e em outros órgãos também. Fonte: abrale.org.br
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