"É perfeitamente natural, especialmente a partir de certa idade,
que os filhos se sintam tentados a alienar os pais"
Um grave problema
típico das idades da puberdade e adolescência é a recusa dos
ensinamentos que os pais têm para dar. Os jovens tendem a achar que já
sabem tudo e os pais querem apenas ajudar e disciplinar as suas crianças, mesmo que estas sejam já adultas.
É natural que, por muito que os pais queiram que os filhos sejam sua réplicas, os filhos queiram ser donos de si desde tenra idade, o que pode gerar conflitos que se transportam para o resto da vida. Saiba como reduzir os conflitos entre pais e filhos e viva uma vida mais harmoniosa e salutar:
1 - Procurar ser cúmplice
Um progenitor, além de protetor e de ter um papel de autoridade no estabelecimento de regras,
deverá estar aberto a ser também um amigo, um cúmplice com quem o
filho possa contar nos bons e nos maus momentos. Caso esta faceta não
seja fomentada desde cedo, há que trabalhar para que tanto os pais como
os filhos tenham confiança uns nos outros.
2 - Manter o diálogo
Parte da cumplicidade é o diálogo. Desde muito cedo é importante
que o filho se sinta à vontade para conversar com os pais sobre tudo.
No caso de este hábito não ter sido criado desde novo e apesar de ser
difícil, raramente é tarde para iniciar um diálogo aberto entre pais e
filhos.
3 - Trabalhar a compreensão
Por vezes, tanto por parte dos filhos como dos pais, a diferença de
idades poderá ser problemática. De modo a resolver conflitos, seria
positivo que pais e filhos se tentem compreender mutuamente,
especialmente a partir de uma certa idade dos filhos.
4 - Evitar o julgamento
Ainda ligado aos pontos anteriores está o evitar de julgamento. Há
que manter a neutralidade por ambas as partes. É um voto de
compreensão, abre as portas ao diálogo e cria cumplicidade entre pais e
filhos.
5 - Desenvolver a confiança
Poderá não ser fácil em relações familiares problemáticas, mas a
base da confiança é muito benéfica. Assim sendo, os pais deverão educar os filhos
para que estes sejam autônomos e saibam cuidar de si para que possam
ganhar a confiança dos pais. Do mesmo modo, os filhos deverão ser
educados para ouvir, compreender e confiar plenamente nas pessoas que
mais os querem bem.
Estes são os 5 pontos-chave existentes para uma relação saudável e
praticamente sem conflitos entre pais e filhos. No caso de já existirem
conflitos, a solução passa pelos aspectos seguintes:
6 - Manter o respeito mútuo
A maioria dos pais, por querer bem aos seus filhos, tem tendência a comandar a vida deles, no entanto, deverão ser mais contidos e descontraídos. Do mesmo modo, os filhos deverão aprender a respeitar os pais, não só pelo seu papel mas também pela experiência de vida.
7 - Saber ceder
Em todos os relacionamentos há cedências e entre pais e filhos não é
exceção. Por vezes, os pais ou os filhos têm razão nas suas crenças e
opiniões, mas ninguém quer dar o braço a torcer. É preciso deixar de
lado o orgulho e ceder um pouco às convicções da outra parte. Só assim é
que os pais confiam e os filhos aprendem.
8 - Ter vontade de reparar e/ou de reconstruir
Havendo conflitos, há que reparar ou reconstruir a relação antes que seja tarde demais.
9 - Aceitar as diferentes personalidades
Os pais deverão aprender que os filhos não são cópias ou
continuações de quem eles são: os “petizes” são pessoas com outras
personalidades; enquanto os filhos deverão perceber que os pais já cá
estão há mais tempo e têm muito para ensinar. Ambas as personalidades
deverão aceitar-se como são de forma a existirem em conjunto.
No caso de nenhum dos mecanismos de resolução de conflitos
funcionar, o ideal é que os filhos iniciem uma vida individual mais
afastada do ambiente problemático do lar dos pais. Por vezes, um
ligeiro afastamento é a solução e poderá ser benéfico para ambas as
partes, uma vez que as pode reaproximar na sua relação. Fonte: http://pequenada.com
Assista este vídeo para que você saiba administrar melhor os conflitos com seus filhos:
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