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Epilepsia Gelástica - Crises De Riso Forçado e Sem Motivos

"Conforme sugere o próprio nome, essa epilepsia caracteriza-se por crises do tipo “gelásticas”. Gelastikos é a palavra grega que significa riso"
 
Sendo levemente mais comum em meninos que meninas, consiste numa forma muito rara de epilepsia, acometendo 1 ou 2 crianças a cada 1000 crianças epilépticas. 

As áreas cerebrais mais afetadas pelas crises gelásticas são o hipotálamo (uma estrutura profunda, pequena e extremamente importante), os lobos temporais e o lobo frontal.

Uma causa comum desse tipo de epilepsia é um pequeno tumor hipotalâmico, podendo tratar-se tanto de um hamartoma quanto de um astrocitoma. A maioria desses tumores são benignos e, portanto, costumam crescer bem lentamente e não se espalhar para outras áreas do cérebro ou do corpo. Em crianças com epilepsia gelástica e puberdade precoce é comum encontrarmos hamartoma hipotalâmico.

Sintomas

Os sintomas podem aparecer em qualquer idade, mas normalmente se manifestam pela primeira vez entre 3 e 4 anos de idade. As crises costumam iniciar de forma súbita, com risos sem motivo aparente,  descritos como “vazios, sem sentido e não prazerosos”. Crianças mais velhas podem se queixar das crises, sem conseguir descrever, no entanto, o que sentem exatamente.

O riso dura em média 30 a 45 segundos e cessa subitamente. Pode ser seguido, durante vários minutos, por sinais que são mais comumente observados em epilepsias focais, tais como: movimentos dos olhos ou da cabeça para um dos lados, automatismos (abrir e fechar boca, murmúrios, movimentos estereotipados dos dedos) e consciência alterada.

Diagnóstico

Para elucidar o diagnóstico, o médico deve colher uma história detalhada, atentando para a descrição das crises com alguém que as tenha observado. Os episódios de risos não devem ser confundidos com alterações emocionais ou comportamentais, sob pena de atrasar o diagnóstico, particularmente em crianças mais novas. Daí a importância de um profissional bem treinado. O eletroencefalograma irá mostrar anormalidades generalizadas ou focais. A ressonância magnética poderá evidenciar tumoração na região do hipotálamo. A tomografia computadorizada poderá ser ineficaz para identificar pequenos tumores.

Tratamento

 
Medicamentos antiepilépticos comumente usados para tratar crises focais são os mais efetivos no tratamento da epilepsia gelástica. O acompanhamento deverá ser realizado pelo neuropediatra, que poderá solicitar avaliação de outros especialistas, como endocrinopediatra, para tratar puberdade precoce, ou oncologistas, para abordagem das lesões tumorais. Fonte: drjoseleandro.com.br 
 
Veja no vídeo abaixo um exemplo de epilepsia gelástica em uma criança:

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