"Compartilhar muitas fotos e expor o bebê a muita televisão, computador e outros não é orientado"
Existem algumas coisas que os papais e mamães fazem com seus bebês que os pediatras gostariam que parassem de realizar. Veja quais são a seguir e entenda quais os seus problemas.
1 - Não peça antibióticos diante de qualquer doença
Antibióticos são indicados para algumas situações muito específicas e
seu pediatra irá saber quando eles realmente são necessários. Dar
antibióticos para os bebês sem necessidade faz com que no futuro seja
mais difícil tratar doenças que só são combatidas com este tipo de
medicamento. Além disso, os antibióticos prejudicam a formação da flora intestinal do bebê, o que pode favorecer problemas como a obesidade.
2 - Atenção às redes sociais
Recentemente, a Academia Americana de Pediatria tem pedido cada vez
mais que os pais e mães fiquem atentos em relação ao que compartilham
sobre seus filhos nas redes sociais. Toda essa preocupação ficou mais intensa após uma pesquisa
apresentada na Conferência da Academia Americana de Pediatria elaborada
pelo pediatra Bahareh Keith, professor da Universidade de Medicina da
Flórida e pelo advogado e professor de direito Stacey Steinberg que
alertou para um risco de compartilhar as fotos dos bebês nas redes
sociais que a maioria dos pais não percebe.
Keith destacou para o fato de que os pais precisam pensar como as
informações e/ou imagens sobre o filho que estão compartilhando podem
afetá-lo no futuro. “A criança pode um dia querer ter um pouco de
privacidade e controle sobre a sua identidade digital. Precisamos pensar
que esta criança em breve irá entrar
na faculdade e mercado de trabalho. A criança tem o direito de entrar
na idade adulta sem algo de seu passado digital que possa prejudica-la
em uma possível entrevista de emprego ou até mesmo na relação com amigos
e colegas de trabalho ou faculdade”, destaca Keith.
Por isso, o pediatra pede que os pais tenham alguns cuidados
importantes na hora de postar algo sobre os filhos, seja texto, vídeo ou
foto: prestar atenção nas políticas de privacidade da rede social que
está usando, não mencionar o nome do filho e postar de forma anônima se
for falar algo sobre o comportamento do filho (por exemplo um post sobre
o fato do filho fazer xixi na cama) e nunca compartilhar uma imagem ou
vídeo do filho em que ele apareça sem roupas. Keith também orienta que
quando a criança estiver maior, ela possa opinar sobre se deseja que
determinada informação e/ou imagem dela seja postada ou não.
3 - Atenção à televisão, celular e outros
A recomendação da Academia Americana de Pediatria é só deixar o bebê
assistir televisão e brincar com o computador, tablet e celular após os
dois anos de vida. De acordo com a Academia Americana de Pediatria
(AAP), as últimas pesquisas têm apontado que expor o bebê a muita
televisão, celular, entre outras telas, contribui para o atraso da fala,
faz com que no futuro a criança tenha maior dificuldade de
alfabetização e também tenha problemas de memória. Até mesmo o sono e a
capacidade de prestar atenção podem ser afetados por muito tempo de
televisão.
Os pediatras da AAP resumiram a questão com o seguinte exemplo: “Se
você é o que você come. Então, o seu cérebro é o que você vivencia, e a
televisão e o celular seriam como ‘fast food’ para o cérebro do bebê.
O problema não está somente na atividade assistir televisão ou
brincar com o celular ou tablet, o problema está também no que o bebê
deixa de fazer quando está vendo televisão. Isto porque é essencial para
o bom desenvolvimento do bebê que ele interaja o máximo possível com
pessoas e não com telas.
E se não for possível interagir com seu bebê. Saiba que ele aprende
muito mais brincando sozinho com seus brinquedos do que assistindo
televisão ou no celular.
Para se ter uma ideia, os pais falam cerca de 940 palavras por hora
com um bebê quando a televisão está desligada, mas se a televisão
estiver ligada, mesmo que ninguém esteja assistindo, o número de
palavras cai para 770! E menos palavras trocadas com o bebê significam
menos aprendizado.
4 - Pare de usar cotonetes
O cotonete não é o produto mais indicado para limpar a orelha do
bebê. “Isto porque o cotonete pode empurrar a secreção do conduto mais
externo para dentro, impactando o canal. Os problemas disto podem ser
dor, coceira e irritação, além do risco de introduzir o cotonete mais
profundo e atingir a membrana timpânica”, alerta a pediatra Denise
Bedoni do Hospital Leforte.
Ao limpar o ouvido do bebê, foque apenas na área externa. Para isto,
utilize uma toalha, algodão ou gaze umedecidos e passe na região. O
cotonete umedecido pode ser uma alternativa, mas é preciso muito
cuidado. “A limpeza pode ocorrer após o banho, uma vez ao dia”, orienta
Bedoni.
5 - Não tente diagnosticar seu filho pela internet
Não há problemas em se informar, saber algumas curiosidades e
esclarecer dúvidas sobre maternidade na internet, porém, lembre-se que
caso seu filho apresente algum problema de saúde o diagnóstico e
tratamento deve ser dado pelo PEDIATRA! Fontes: Academia Americana de Pediatria / bebemamae.com
No vídeo a seguir você vai aprender algumas dicas de cuidados com o bebê recém-nascido:
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