"Uma pesquisa feita pela The Endocrine Society, nos Estados Unidos,
fez um importante alerta em relação ao uso de garrafas plásticas durante
a gestação"
Isto porque os cientistas observaram que estas garrafas
contam com grandes quantidades de Bisfenol A (BPA). E que o consumo do
BPA na gestação aumenta o risco do bebê ter obesidade no futuro!
O BPA é um composto utilizado na fabricação de policarbonato, um tipo de resina usada na produção da maioria dos plásticos. O BPA também está presente na resina epóxi, utilizada na fabricação de revestimento interno de latas que acondicionam alimentos para evitar a ferrugem e prevenir a contaminação externa.
O BPA é um composto utilizado na fabricação de policarbonato, um tipo de resina usada na produção da maioria dos plásticos. O BPA também está presente na resina epóxi, utilizada na fabricação de revestimento interno de latas que acondicionam alimentos para evitar a ferrugem e prevenir a contaminação externa.
Ocorre que o estudo observou que o BPA afeta o funcionamento de alguns hormônios da criança. Desta forma, os bebês
que foram expostos ao BPA durante a gestação da mãe são menos sensíveis
aos hormônios que controlam o apetite, como a leptina, e acabam comendo
mais, o que levaria a obesidade.
Outros problemas
E ao que tudo indica, os problemas do BPA no bebê não param na
questão da obesidade. Uma outra pesquisa, já havia a descoberto a
relação entre o maior consumo de BPA na gestação e o autismo no bebê.
Uma pesquisa realizada por Rowan University School of Osteopathic
Medicine (RowanSOM) e Rutgers New Jersey Medical School (NJMS) foi a
primeira realizada em seres humanos a comprovar que de fato existe uma
relação entre autismo e BPA.
Os pesquisadores analisaram 46 crianças com autismo e descobriram que
elas possuem problemas para metabolizar o BPA. “Observamos que houve
uma relação entre a dificuldade de metabolizar o BPA e crianças com
autismo. Ainda é necessário pesquisar muito mais sobre o assunto para
entendermos se o consumo de BPA realmente favorece os casos de autismo.
Mas já podemos orientar que o BPA deve ser evitado por gestantes e
bebês”, disse o autor do estudo Peter Stein da RowanSOM.
Outras maneiras de evitar a exposição ao BPA da grávida e do bebê, além da garrafa plástica:
1 – Use mamadeiras e utensílios BPA free para os bebês.
2 – Jamais esquente no micro-ondas bebidas e alimentos acondicionados
no plástico. O bisfenol A é liberado em maiores quantidades quando o
plástico é aquecido.
3 – Evite levar ao freezer alimentos e bebidas acondicionadas no
plástico. A liberação do composto também é mais intenso quando há um
resfriamento do plástico.
4 – Evite o consumo de alimentos e bebidas enlatadas, pois o bisfenol
é utilizado como resina epóxi no revestimento interno das latas.
5 – Evite pratos, copos e outros utensílios de plástico. Opte pelo
vidro, porcelana e aço inoxidável na hora de armazenar bebidas e
alimentos.
6 – Descarte utensílios de plástico lascados ou arranhados. Evite
lavá-los com detergentes fortes ou colocá-los na máquina de lavar
louças.
7 – Caso utilize embalagens plásticas para acondicionar alimentos ou
bebidas, evite aquelas que tenham os símbolos de reciclagem com os
números 3 e 7 no seu interior e na parte posterior da embalagem. Eles
indicam que a embalagem contém ou pode conter o BPA na sua composição.” Fonte: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia / bebemamae.com
Veja no vídeo a seguir o perigo para a saúde ao utilizarmos água mineral de garrafa:
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