"A OMS (Organização Mundial da Saúde) 
emitiu neste mês um comunicado a respeito do aumento nos casos de cólera
 no Iêmen, país da Ásia" 
O atual surto
 começou no dia 27 de abril do ano corrente e já atinge diversas partes 
do país. Até o momento foram registradas cerca de 330 mortes, mais de 30
 mil pessoas doentes e estima-se que no prazo de 6 meses até 300 mil 
pessoas possam ser afetadas.
A cólera é uma infecção aguda causada pela ingestão de bactérias Vibrio cholerae através de água ou alimentos contaminados. Ela está intimamente associada a locais onde o saneamento básico é escasso ou onde o meio ambiente
 foi destruído ou perturbado, já que ela pode ser transmitida através 
das fezes em esgotos a céu aberto. A situação se agrava em épocas de 
enchentes, com a inundação de casas, água contaminada se acumula em 
poças e facilita a transmissão. O contato direto com pessoas doentes também pode ajudar na propagação da doença.
(A cólera é causada por bactérias Vibrio cholerae ingeridas através de água ou alimentos contaminados) 
Na sua forma mais grave, a cólera causa diarreia
 aquosa aguda – conhecida por apresentar um aspecto típico de “água de 
arroz” –  que pode levar à morte por desidratação. Ela afeta crianças e 
adultos e pode levá-los à morte em questão de horas. Aproximadamente 75%
 das pessoas infectadas não apresentam quaisquer sintomas da doença, 
porém, eliminam suas fezes no ambiente, infectando outras pessoas. Após o
 diagnóstico correto, o tratamento consiste na hidratação do paciente, 
que pode transmitir o patógeno através de suas fezes por até 14 dias.
(A cólera está 
intimamente associada a locais onde o saneamento básico é escasso ou 
onde o meio ambiente foi destruído ou perturbado) 
O clima quente do Iêmen; as chuvas frequentes; o sistema de saúde enfraquecido; as instalações precárias para tratamento da água e do esgoto,
 auxiliam na propagação da grave doença. Para diminuir o número de 
casos, a OMS distribuiu “kits de cólera” com soluções para a reidratação
 oral e fluidos intravenosos. Além disso, 10 novos centros de tratamento
 foram montados e equipados nas regiões de ocorrência da doença. A OMS 
está trabalhando em modo de emergência, com parceiros da área da saúde, 
água e saneamento para dar uma resposta mais eficaz e rápida ao surto. 
Além de tratar a doença, é importante que as autoridades se atentem à 
real fonte do problema e melhorem a qualidade da água e do saneamento, 
favorecendo a qualidade de vida e prevenindo novos casos. Fontes: msf.org.br / newscientist.com / emro.who.int / portalsaude.saude.gov.br / biologiatotal.com.br
Assista neste vídeo um documentário sobre a situação no Iêmen:
 



 
 
 


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