"Crescer, ter filhos e formar uma família
costuma fazer parte dos projetos de vida da maioria das pessoas"
Junto à
realização desses sonhos vem as responsabilidades, preocupações, falta
de tempo para si e para o companheiro e, consequentemente o estresse
diário. No meio dessa correria toda quando chegamos em casa após um dia
de trabalho queremos encontrar com a família e relaxar um pouco. Certo?
Nem sempre é tão simples assim! Principalmente quando se tem criança
pequena, pois é quando elas querem contar as suas experiências e exigem
total atenção dos pais. É nesse momento que muitas vezes precisamos
desligar das preocupações pendentes do dia ou desistir daquele banho
relaxante que gostaríamos de tomar para ouvir as histórias dos pequenos!
Esse pode ser, para muitos, um processo difícil. Requer paciência,
autocontrole e muito cuidado. E você? Como age quando o seu filho quer
te contar algo? Será que você dá a atenção que gostaria?
A linguagem corporal é uma forma de
comunicação muito importante e, por várias vezes, fala mais que muitas
palavras. Um exemplo muito claro disso é quando o pai senta para
conversar com o filho, mas o seu olhar não sai da frente do celular
checando as mensagens instantâneas ou as novidades nas redes sociais.
Qual a mensagem que esses pais estão passando, sem perceberem, ao agirem
dessa forma? Provavelmente, que as suas opiniões não tem importância ou
que não se interessam pela vida dos seus filhos.
Se permita parar e ouvir
O afeto vai muito além dos cuidados de
higiene e alimentação, que também são importantes, claro! É algo bem
maior que exige atenção, cuidado, disponibilidade e dedicação. É poder
se disponibilizar a escutar o outro de verdade, desligar dos seus
próprios problemas e ser empático com as questões alheias. Prestar
atenção realmente no que é dito, conversar, trocar experiências e
aconselhar seus filhos. Esses gestos, teoricamente pequenos e simples
fazem muita diferença na formação da personalidade e na autoestima dos
pequenos.
Acolher o seu filho naquilo que ele te
conta, perceber a importância que isso tem em sua vida, acompanhar suas
experiências de perto, permitem que se construa uma relação mais próxima
entre vocês. O resultado desses atos gera segurança, interesse e
sensação de pertencimento dos pequenos na família.
O diálogo entre pais e filhos possibilita
que as crianças aprendam a se expressar, a reconhecerem seus
sentimentos e a lidarem com as frustrações e dificuldades que venham
surgir pela frente ao longo da vida.
Ela é só uma criança! Ainda não entende

Os impactos disso na psique dos pequenos
vão variar de acordo com diversos fatores e com o ambiente em que se
desenvolverão. Alguns comportamentos poderão ser desencadeados ao longo
do tempo, uma vez que essas então crianças tendem a começar a se calar
evitando conversar com os pais. Aos poucos vão se fechando, acreditando
ser menos interessantes ou inteligentes que os demais a sua volta. Como
consequência podemos ver o desenvolvimento de uma timidez excessiva.
Outro possível impacto psicológico é uma baixa na autoestima que faça
com que essa criança cresça e se torne um adulto inseguro e receoso em
tomar decisões. Exemplos disso poderão ser percebidos nos seus
relacionamentos afetivos ou na construção da sua própria família.
Cuidado e atenção
O relacionamento entre pais e filhos é
muito delicado e requer um cuidado diário, nas pequenas atitudes. As
crianças são muito atentas ao o que ocorre a sua volta e, apesar de
pequenas, tem sensibilidade para perceber quando seus pais estão
prestando atenção nelas verdadeiramente.
Pare, reflita, respire e converse com os
seus filhos! Você estará ajudando a formar uma pessoa mais segura de si e
capaz de tomar boas decisões ao longo da vida, além de fortalecer o
relacionamento de amizade, cumplicidade e afeto entre vocês. Fonte: acaminhodamudanca.wordpress.com
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