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Holoprosencefalia - Anomalia Do Lóbulo Frontal Do Cérebro Do Embrião

"É uma anomalia caracterizada pela falta de divisão do lóbulo frontal do cérebro do embrião para formar os hemisférios cerebrais bilaterais (as metades esquerda e direita do cérebro), causando defeitos no desenvolvimento da face e na estrutura e o funcionamento do cérebro"

Veja aqui maiores informações sobre a holoprosencefalia.

Diagnóstico ultrassonográfico:
 
  • Alobar e Semilobar: fusão completa ou parcial do tálamo, ventrículo único ou fusão parcial dos ventrículos, disgenesia do corpo caloso, defeitos faciais da linha média;
  • Lobar: fusão do corno anterior dos ventrículos, ausência de cavum do septo pelúcido, disgenesia do corpo caloso.
 
 
Risco de anomalias cromossomicas: alto para trissomia do cromossomo 13 (Síndrome de Patau), associação em cerca de 40% dos casos, especialmente se outras anomalias forem encontradas.

Risco para síndromes não cromossomicas: relativamente alta (15 a 20%).

Prognóstico: muito ruim nas formas alobar e semilobar, melhor quando lobar.
 

Classificação

 

  • A holoprosencefalia alobar é o tipo mais grave, na qual o cérebro não consegue se separar e se associa geralmente a anomalias faciais severas.
  • A holoprosencefalia semilobar, na qual os hemisférios do cérebro têm uma leve tendência a se separar, constitui uma forma intermedia da doença. Neste caso é possível identificar o corno posterior do ventrículo lateral, entretanto este é rudimentar.
  • A holoprosencefalia lobar, na qual existe uma evidência considerável de separação dos hemisférios do cérebro, é a forma menos grave. Em alguns casos de holoprosencefalia lobar, o cérebro do paciente pode ser quase normal. Ultrassonograficamente, na forma lobar existe uma fusão parcial dos cornos anteriores que apresentam ampla comunicação com o terceiro ventrículo e hipoplasia do corpo caloso e cavum do septo pelúcido.
 
Todas as formas podem estar associadas com anomalias faciais, portanto a análise da anatomia da face é muito importante. O espectro de anomalias faciais é amplo, variando desde pequenos dismorfismos até a ciclopia. Quanto mais graves as anomalias faciais, mais grave a lesão cerebral (“a face prediz o cérebro” em aproximadamente 80% das vezes), mas o inverso nem sempre é verdade: cerca de 15 a 20% das holoprocencefalias alobares estão associadas com pequenos dismorfismos.

O vídeo abaixo está publicado no YouTube e aqui você vê apenas um link para ele. Qualquer responsabilidade sobre a divulgação do vídeo na internet é do site YouTube:


Manejo Obstétrico

 
Para todas as pacientes com diagnóstico de holoprosencefalia deve-se recomendar a realização de cariótipo fetal. Além disso, o alto risco de síndromes genéticas e cromossomicas requer um exame detalhado do feto e análise da possibilidade de outros indivíduos sindrômivos na família. O diagnóstico de uma síndrome específica é importante não só no manejo do caso como também para informar sobre o risco de recorrência. Não há terapia pós-natal, e o prognóstico para as formas mais severas é invariavelmente ruim. Nas formas alobar e semilobar o déficit neurológico é evidente já no período neonatal. Na forma lobar, o prognóstico é mais difícil de ser delineado, entretanto déficit cognitivo, olfatório e visual estão geralmente presentes. Fonte: fetalmed.net

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