"O autismo é um transtorno de desenvolvimento
neurológico que pode ser percebido já nos primeiros anos de vida de uma
criança"
Os sintomas, entretanto, são facilmente confundidos com hábitos
comuns de bebês em crescimento, exigindo uma atenção maior tanto de
pais e mães como de médicos frente aos sinais da condição. E esta
observação é essencial para que o diagnóstico possa ser feito o quanto
antes, o que permite mais e melhores estímulos para o desenvolvimento.
Segundo o psiquiatra Leonardo Maranhão, autor do livro “A vida com Autismo”, a importância do diagnóstico precoce
reside no fato de ser um fator determinante para que as crianças
consigam alguma independência no futuro ou tornem-se sempre dependentes
de alguém, já que ele define os tratamentos que ajudarão a desenvolver a
habilidade de sociabilidade.
Sinais de alerta do autismo
O neuropediatra José Salomão Schwartzman - uma das autoridades em autismo no Brasil - em entrevista ao canal do Dr. Drauzio Varella, no Youtube, apontou alguns sinais de alerta com os quais os pais devem se preocupar no desenvolvimento de seus filhos.
- O bebê não atende pelo nome ao ser chamado (mesmo sem ter problemas auditivos)
- Não aponta ou não olha quando alguém aponta para alguma coisa
- Não gosta de colo ou fica isolado demais
- Apresenta comportamentos repetitivos
- Tem excesso de apego à rotina e/ou seletividade exagerada com comida.
Se informar é essencial
Muitos especialistas acreditam ser possível observar sinais do TEA (Transtorno do Espectro Autista) já em bebês de quatro a seis meses, sendo que os indicativos mais visíveis começam a surgir em crianças de 12 a 18 meses.
Por mais que não tenha cura, o transtorno pode ser
tratado de forma eficaz em portadores de todos os níveis de TEA –
sendo que um dos passos mais importantes para lidar com os efeitos do
transtorno é através da informação e da busca por ajuda tanto para a
criança como para os pais. Fonte: vix.com
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