"Sensível e complexa, a orelha é o órgão do corpo humano que permite o
processamento da comunicação do nosso dia a dia, como a fala, a
expressão dos pensamentos, além de monitorar os eventos ambientais que
possam representar situações de perigo"
A perda auditiva pode resultar de algum dano no sistema auditivo, que
se divide em orelha externa, orelha média e orelha interna. Constituem
causas da perda auditiva na orelha externa a obstrução por cera e as
infecções do canal auditivo. De modo geral, tratar estes problemas é bem
fácil, mas o importante é agir rapidamente, para evitar danos à
audição.
Na orelha média, inflamações, perfurações ou a presença de fluído
atrás da membrana timpânica (MT), e otosclerose (enrijecimento dos ossos
do ouvido médio) são os problemas mais comuns.
Já na orelha interna, podem afetar negativamente a capacidade
auditiva o envelhecimento natural, ruído excessivo, fraturas no crânio,
alguns tipos de medicamentos, ou ainda doenças como meningite, sarampo e
rubéola materna. Tais fatores danificam os finos receptores sensoriais,
afetando a transmissão de sinais aos nervos auditivos.
O problema da deficiência auditiva é que, em geral, se desenvolve
sutilmente. Por isso, as pessoas afetadas demoram muito tempo para
perceber que sofrem de perda auditiva. Pouco a pouco, a qualidade de
vida diminui.
É recomendável, caso você suspeite de perda auditiva, não esperar
muito para tomar providências. O primeiro passo é procurar o médico
otorrinolaringologista, que, por intermédio da avaliação
otorrinolaringológica e de exames audiológicos, irá constatar se a
deficiência realmente existe, além de prescrever o tratamento ideal.
Em relação à deficiência auditiva, é comum o isolamento das pessoas
afetadas. Este isolamento pode levar a outras complicações, como a
depressão. Estudos mostram que usuários de aparelhos auditivos melhoram
substancialmente sua qualidade de vida ao começar a usar um aparelho
auditivo: eles têm uma relação melhor com suas famílias, mais
autoconfiança, e mais independência e segurança.
Os aparelhos auditivos modernos utilizam tecnologia digital. São
ajustados individualmente para cada tipo de perda auditiva. Também têm
programas automáticos para cada situação ambiental, amplificam a fala e
reduzem os ruídos de fundo, além de eliminarem o apito (microfonia).
Atualmente, a maioria dos aparelhos também permite a conexão direta e
sem fio com TV e celular. Toda essa tecnologia facilita muito a vida de
pessoas com perda auditiva, garantindo uma melhor qualidade de vida.
Para cada tipo e grau de perda auditiva, bem como estilo de vida, há
uma pequena maravilha da tecnologia que pode melhorar muito a audição. A
adaptação e utilização de um aparelho auditivo, contudo, só terá êxito
quando bem selecionado por um profissional e quando o usuário for bem
orientado com relação às expectativas.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) calcula que, neste ano, temos
1,1 bilhão de pessoas no mundo com deficiência auditiva, o que
representa 16% da população mundial. A incidência da perda auditiva
aumenta com o avanço da idade. Por esse motivo, supunha-se que a maior
parte das pessoas com perda auditiva sejam os aposentados. Até pouco
tempo atrás, esta suposição era verdadeira. Atualmente, sabe-se que não
são os idosos a geração mais atingida pela perda de audição, e sim uma
geração mais jovem, entre 55 e 65 anos de idade.
O aumento da perda auditiva é o resultado de uma crescente sobrecarga
de barulho e de música alta. O preocupante é que a situação está
ficando pior de uma geração para a outra. As principais causas são o
ruído excessivo nos ambientes e o uso regular de fones de ouvido com o
volume do som muito alto.
Portanto, aqui vão algumas dicas para proteger a sua audição:
• Diminua o tempo em ambientes ruidosos;
• Evite volumes com intensidade forte nos equipamentos de som;
• Em shows, afaste-se das caixas acústicas;
• Use protetores auriculares em atividades ruidosas;
• Não use remédios e pomadas nas orelhas sem orientação médica;
• Não use hastes flexíveis nem coloque objetos estranhos dentro do canal auditivo; e
• Para evitar otites externas, considere usar tampões personalizados na praia e na piscina. Fonte: exame.abril.com.br /youTube
• Evite volumes com intensidade forte nos equipamentos de som;
• Em shows, afaste-se das caixas acústicas;
• Use protetores auriculares em atividades ruidosas;
• Não use remédios e pomadas nas orelhas sem orientação médica;
• Não use hastes flexíveis nem coloque objetos estranhos dentro do canal auditivo; e
• Para evitar otites externas, considere usar tampões personalizados na praia e na piscina. Fonte: exame.abril.com.br /youTube
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