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Neuropatia Periférica - Fique Atento a Este Problema!

"Essa condição afeta os nervos das mãos e dos pés, causando um formigamento e um dos motivos do seu aparecimento é o tratamento oncológico"


A neuropatia periférica é uma doença que surge, na maioria das vezes, como uma condição secundária, como por conta de um câncer ou de seu tratamento. É muito importante que ela seja diagnosticada precocemente para garantir uma boa qualidade de vida.

Os nervos são como canos elétricos revestidos por uma substância isolante e espalhados pelo corpo humano. Eles são responsáveis por transmitir as sensações, inervar os músculos, fazendo com que eles se movimentem, e inervar também os órgãos internos.
 
A neuropatia periférica acontece quando os nervos que saem da medula espinhal e vão para os membros, chamados periféricos, sofrem algum impacto. A neuropatia pode ocorrer por vários problemas, sendo o mais comum a diabetes. Mas o uso de substâncias, como álcool, algumas medicações, agentes tóxicos, como chumbo ou mercúrio, também podem influenciar.

Outras doenças como insuficiência renal, hipotireoidismo e condições específicas dos nervos podem causar as neuropatias periféricas. A neuropatia também pode ser influenciada pela desnutrição, perda de massa muscular e alterações de vitaminas.

Quais os sintomas da neuropatia periférica?

 

Os sintomas podem variar, mas os mais comuns são: formigamentos, perda de sensibilidade nas extremidades, principalmente pés e mãos, perda de força, perda de massa muscular (atrofia) e dor espontânea. Sendo possível que também aconteçam alterações de pele, unhas e pelos.

Esses sintomas ocorrem porque os nervos são os responsáveis por levar a sensibilidade e força até à pele e os músculos. E quando eles são lesionados, aparecem alterações na sensibilidade da pele e força dos músculos. Mas é interessante ressaltar que estes sintomas são mais distais. Ou seja, mais em extremidades, pelo menos inicialmente, e mais nos membros inferiores que nos superiores.

Como é feito o diagnóstico?

 

Médicos acostumados a indicar medicamentos que possuem a neuropatia periférica como efeito colateral devem ficar atentos. Além disso, devem informar esses pacientes que a neuropatia pode acontecer e deve alertá-los para os sintomas. Isso porque o diagnóstico é essencialmente clínico. Porém, em alguns casos pode ser feito a eletroneuromiografia para obter um diagnóstico documentado.

A eletroneuromiografia é um exame que estuda os nervos motores e sensitivos. Esse teste é realizado em duas etapas. Na primeira, são dados pequenos choque nos nervos periféricos para que seja analisada a velocidade de condução nervosa. Ou seja, o tempo que o corpo demora para responder àquele estímulo.

Já na segunda fase, alguns músculos recebem pequenas agulhas para observar a atividade muscular em repouso e durante a contração.

Mas para solicitar esse exame, o médico precisa montar um histórico e realizar um teste físico direcionado. Desse modo, ele sugere, por meio desses testes, a possibilidade de uma neuropatia periférica.

A grande preocupação é que a neuropatia periférica pode evoluir e os sintomas piorar. Consequentemente, o paciente corre mais risco de sofrer quedas, ter dificuldade para ficar em pé, andar ou até mesmo sentir dor nos membros. Por isso, é importante diagnosticar precocemente a doença e encontrar o melhor tratamento, garantindo, assim, uma melhor qualidade de vida.

Em alguns casos, a neuropatia é um sintoma do câncer. Saber que existe a neuropatia pode permitir o diagnóstico mais rápido do tumor, e um tratamento mais rápido e completo. 

Neuropatia periférica e o câncer

 

Não são todos os pacientes oncológicos que vão desenvolver um quadro de neuropatia, mas é possível que ela aconteça em alguns casos. Especialmente em pacientes em tratamento que estejam desnutridos, ou utilizando certos tipos de quimioterapia e em casos de tumores mais agressivos.
É mais comum a neuropatia ocorrer pelo tratamento que pelo tumor em si. Mas cânceres como linfomas, mama, pulmonar, mieloma múltiplo e pacientes que sofreram transplante de medula óssea têm mais chance de produzir neuropatia periférica.

É possível que alguns quimioterápicos tradicionais também podem causar a neuropatia. Entre as quimioterapias tradicionais, as mais frequentes são a vincristina e a vimblastina. Entre medicamentos mais novos, o bortezomibe e o brentuximabe vedotin.  Nesse caso, o paciente precisa conversar com o seu médico para que ele pense qual a melhor solução. Em algumas situações, apenas a diminuição ou o descontinuamento da medicação diminui os sintomas.

A radioterapia também pode levar a uma neuropatia. Isso porque a radioterapia pode causar uma lesão do local onde os nervos são formados, os plexos, área que está próxima à medula. Aqui, a mesma recomendação é válida: converse com o médico e veja qual é a melhor solução.

Neuropatia periférica: como se trata?

 

A neuropatia em si não tem cura, mas é possível tratá-la fazendo com que os sintomas sejam minimizados. 

Como dito anteriormente, às vezes, diminuir ou parar a quimio já é o suficiente. Mas, em outros casos é preciso fazer o tratamento da doença de base como diabetes, insuficiência renal ou hepática, cânceres;  diminuir o uso de álcool, utilizar complexo B, oligonucleotídeos.

Sendo ainda possível a utilização de medicamentos analgésicos, anticonvulsivantes com efeitos analgésicos (como a gabapentina e a pregabalina), tratamentos tópicos como a capsaicina e antidepressivos com efeito analgésico como a duloxetina, a venlafaxina, a amitriptilina e a doxepina.

Lembrando sempre que quem decidirá qual o melhor caminho e tratamento é o neurologista que acompanha o histórico e o caso do paciente. Fonte: abrale.org.br

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